O que habitualmente se chama língua chinesa é, na verdade, uma família linguística que pertence ao tronco linguístico sino-tibetano. Aproximadamente um quinto dos habitantes da Terra fala alguma forma de chinês como língua materna, tornando a língua chinesa a mais falada no planeta, embora não a mais difundida.
Por se tratar de língua dominante no leste da Ásia, o chinês exerceu influência sobre o léxico e a grafia de idiomas vizinhos, mas pertencentes a outro grupo lingüístico. Entre elas o japonês, o coreano e o vietnamita que pertencem ao conjunto linguístico altaico. Acredita-se que, até o século XVIII, mais da metade dos livros do mundo era publicada em chinês.
O chinês possui dialetos classificados em sete grandes grupos. As diferenças no léxico e na pronúncia são análogas às existentes nas línguas românicas. A maioria dos chineses fala o mesmo dialeto, chamado pelos ocidentais de mandarim. O mandarim constitui a base da atual escrita vernácula, baihua, que, por sua vez, é a base da língua oficial: o putonghua. A escrita pertence ao período arcaico e conserva tipos que atribuem caracteres distintos a cada palavra. Para ler um jornal é necessário conhecer de 2 a 3 mil caracteres. Um dicionário contém mais de 40 mil caracteres ordenados fônica e formalmente.
Os textos conhecidos mais antigos remontam ao século IV a.C. A estrutura destes textos, bem como a maioria dos símbolos, permanece inalterada na língua atual. Ao contrário da maioria dos idiomas escritos, o chinês é constituído por ideogramas e não é uma língua fonética.
Desde 1892, o mundo de língua inglesa transcreveu, para o alfabeto romano, as palavras chinesas. O método de transcrição seguiu o sistema fonético, aplicado à escrita, chamado de “romanização Wade-Giles”. A partir de 1958, a República Popular da China organizou outro sistema de romanização da escrita e estabeleceu 58 símbolos, conhecidos como pinyin (escrita ortográfica). A substituição dos antigos ideogramas pelos símbolos romanos, no entanto, representa uma ameaça para a literatura e documentos históricos escritos na língua clássica.
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