A CÂMARA DO COMÉRCIO, TURISMO E CULTURA BRASIL-CHINA com nome fantasia de CASA DA CHINA-INSTITUTO WONG FEI HUNG, tem características voltadas para divulgação dos diversos aspectos comerciais, turísticos e culturais chineses em todo território brasileiro.
A China surgiu há 4 mil anos e tornou-se um grande império no século II a.C. De acordo com as lendas originárias do povo chinês, as populações que ocupavam a porção norte do rio Amarelo se unificaram. Com o passar do tempo, tivemos a formação de uma nação expansionista liderada por dois bravos imperadores conhecidos como Amarelo e Impetuoso. Sob o seu comando, forças militares foram organizadas com o intuito de se conquistar a parcela sul dos domínios próximos ao rio Amarelo.
Sob essa nova configuração, os chineses formaram uma sociedade patriarcal sustentada pelo desenvolvimento da economia agrícola. O desenvolvimento material dessa época é reconhecido nas técnicas de fabricação da seda, no invento de instrumentos que facilitavam a agricultura e o domínio de metais que aprimoraram os armamentos empregados pelos exércitos.
O mais extenso período da história chinesa compreende os séculos V ao XIX, quando observamos um imenso império centralizado organizando a vida desta grande civilização. Até o século XV, os chineses ocuparam posição destacada na produção intelectual e tecnológica. Eles foram os inventores da pólvora, do compasso, das primeiras prensas e da medicina.
Na Idade Contemporânea, a supremacia do Império Chinês foi abalada pelo contato com as nações europeias envolvidas no processo de expansão da economia industrial. Durante o século XIX, a ação imperialista acabou estabelecendo uma série de conflitos que contribuíram para um novo período da história chinesa. Os chineses modernizaram suas instituições e, hoje, ocupam a condição de potência mundial.
A China é atualmente o país que mais cresce no mundo, por essa razão tem se destacado no cenário geopolítico mundial. O país tem exercido grande influência política, militar e econômica no cenário regional e internacional graças a fatores determinantes, como grande extensão de seu território (ocupa o terceiro lugar em dimensão), elevadíssimo número de habitantes (cerca de 1,3 bilhão, o mais populoso do mundo) e dinamismo de sua economia (atualmente é a economia que apresenta maiores índices de crescimento em todo o planeta).
No âmbito internacional, a China está obtendo maior força e participação nas decisões políticas, tal fato levou o país a usufruir o direito de ocupar uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organizações das Nações Unidas).
A civilização chinesa é muito antiga, assim como sua organização social, essa estruturação proporcionou o surgimento de diferentes culturas e religiões.
A Filosofia chinesa exerceu e exerce uma grande influência para o seu povo. Desse modo, a base filosófica chinesa apresenta-se na essência das religiões praticadas no país: Confucionismo, Taoísmo e Budismo.
Apesar de ser o berço das três religiões citadas, a China abriga ainda outras religiões distintas das referidas. Há outros tipos de religiões existentes na China são elas o Islã, religiões populares, além do Cristianismo que se divide em Catolicismo e Protestantismo, porém são muito restritas, consolidando-se como minoria. Faz parte da cultura chinesa valorizar os filósofos, escritores e poetas clássicos, muitos sábios clássicos elaboravam textos irreverentes, além de críticas da vida cotidiana exercida na época.
A economia da República Popular da China é a segunda maior do mundo, superada somente pelos Estados Unidos. Seu produto interno bruto é estimado em US$ 14,941.148 (dados de 2018), enquanto que seu poder de compra PIB foi calculado, em 2018, pouco mais de US$200,641.847 trilhões, maior do qualquer outro país no mundo, superando a União Européia e os Estados Unidos.
A China é a nação com o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos, tendo a sua renda per capita ter crescido cerca de 6% ao ano em média nos últimos 30 anos, o que reduziu drasticamente a pobreza no país. Mas este rápido crescimento trouxe grandes desigualdades na distribuição de renda. A renda per capita do país está classificada como mediana a baixa, se comparada com os padrões mundiais, e está em cerca de 3.100 dólares por pessoa (nominal, 104º numa lista de 178 países/economias), Fundo Monetário Internacional (FMI).
O governo chinês chama o seu sistema econômico de “socialismo com características chinesas”, mas o que isso realmente significa é disputado. Alguns o consideram como uma economia mista, outros o consideram como capitalismo. Embora apenas um terço da economia seja controlado pelo estado, os setores que são estatalmente controlados são as maiores e mais importantes indústrias do país. As estimativas variam sobre a porcentagem da composição do setor privado no PIB.
O setor público é dominado por 159 empresas estatais sob o controle do governo central, em setores importantes, tais como o setor de utilidade pública, indústrias pesadas e recursos energéticos. Estas empresas estatais possuem e controlam dezenas de milhares de empresas subordinadas. Governos de cidades, de comunidades e de pequenas povoações também controlam empresas estatais ou coletivas ao seu nível local.
Desde o final dos anos 2000 e do começo da década de 2010, as reformas econômicas começaram inicialmente com a mudança do trabalho na agricultura para um sistema de responsabilidade familiar, com o objetivo de sair do sistema de agricultura coletiva. A reforma expandiu-se mais tarde para incluir a liberação gradual dos preços, a descentralização fiscal, o aumento da autonomia das empresas estatais, que aumentaram o controle das autoridades governamentais locais, e a implantação de gestores na indústria para que houvesse um meio de se permitir uma grande variedade de empresas privadas nos ramos de serviços e de manufatura leve.
A China é um país fascinante, com uma riqueza imensa de diversidade cultural, histórica e gastronômica. Além disso, existem alguns pontos naturais lindos. Em 2018, a China foi o 4º país mais visitado do mundo, com 62,9 milhões de turistas internacionais – perdendo apenas para a Espanha, a França e os Estados Unidos, e ganhando por pouco da Itália.
A indústria de turismo da China é um dos setores que crescem mais rapidamente dentro da economia nacional, e é também um dos setores com uma linha de competição global muito distinta. A renda total do setor de turismo na China chegou a 67,3 bilhões de dólares em 2002, que representou 5,44% do PIB chinês naquele ano. Para regiões ricas em recursos turísticos, o turismo tornou-se a principal fonte de renda de impostos e um setor extremamente importante para o desenvolvimento econômico chinês.
O turismo doméstico representou mais de 90% de todo turismo do país, e contribui em mais de 70% de todas as rendas provenientes do turismo. As políticas de “cinco dias por semana” e de “longas férias” tem aumentado acentuadamente o mercado do turismo doméstico, o que levou à sua prosperidade.
Uma grande população de classe média, com um grande poder de consumo, está emergindo na China, especialmente nas maiores cidades. O número de turistas que saíram da China para visitar outros países chegou a 20,22 milhões de pessoas, ultrapassando o Japão pela primeira vez. Atualmente há 65 condados/áreas abertos para grupos turísticos.
Guiado pelo florescimento do setor do turismo, o setor de hotéis de turismo está se expandindo rapidamente. No final de 2003, a China tinha um total de 10.093 hotéis, com 820.000 quartos. 773 destes hotéis são financiados estrangeiramente. O número de hotéis financiados estrangeiramente (incluindo investimentos de Taiwan, Hong Kong e Macau) de quatro e cinco estrelas representa 26 e 30,02% do total nacional, respectivamente.
Atualmente, há cerca de 15.000 atrações turísticas, incluindo atrações naturais culturais e artificiais, que estão acima do nível de condado. Atualmente, os investidores de Hong Kong são os principais participantes no estabelecimento de atrações turísticas da China. Em 2001, Sichuan tornou-se a primeira província a propor o aluguel de 10 atrações turísticas para investidores estrangeiros.
A China está entre as quatro civilizações mais antigas do mundo, juntamente com Egito, Índia e Babilônia. No país de dimensões continentais, somente a escrita já tem mais de 3,6 mil anos. Com um território de grande extensão, um passado historicamente rico e uma população de 1,4 bilhões de habitantes, a China possui uma importante diversidade cultural. Por ser um país que apresenta um grande crescimento da economia, na atualidade, a China atrai olhares de pessoas do mundo todo, que buscam informações sobre seus aspectos culturais. Na atualidade, este país mescla a cultura tradicional com a modernidade.
A riqueza de informações milenar chinesa passeia pela arte, caligrafia, culinária, dança, música, literatura, artes marciais, medicina, religião, astrologia, arquitetura e comportamento.
Desde os tempos antigos, a cultura chinesa foi fortemente influenciada pelo confucionismo e por filosofias conservadoras. Durante grande parte da era dinástica do país, oportunidades de progresso social podiam ser alcançadas através de um alto desempenho nos prestigiosos exames imperiais, que foram instituídos em 605 para ajudar o Imperador a selecionar os burocratas mais hábeis. A ênfase literária dos exames afetou a percepção geral de refinamento cultural da nação, como a crença de que a caligrafia e a pintura eram formas superiores de arte do que a dança ou o teatro. A cultura chinesa há muito enfatiza um profundo senso histórico e uma forte perspectiva nacional introspectiva.
Já na culinária, é altamente diversificada, com base em vários milênios de história. Os imperadores das antigas dinastias chinesas eram conhecidos por promover banquetes com mais de cem pratos servidos em uma mesma ocasião, empregando funcionários da cozinha imperial e inúmeras concubinas para preparar a comida. Tais pratos reais gradualmente se tornaram parte de uma ampla cultura chinesa. O alimento básico é o arroz, mas o país também é conhecido pelos seus pratos com carne. Especiarias são endêmicas da culinária do país.
Sua literatura é baseada na literatura da dinastia Zhou. Os conceitos abordados nos textos clássicos chineses apresentam uma ampla gama de pensamentos e temáticas, incluindo calendário, militar, astrologia, fitoterapia, geografia e muitos outros assuntos. Alguns dos textos iniciais mais importantes incluem o I Ching e o Shujing, nos Quatro Livros e Cinco Clássicos, que serviram como livros de autoridade confucionistas para o currículo patrocinado pelo Estado na era dinástica. Herdada do Clássico da Poesia, a poesia clássica chinesa desenvolveu-se em seu auge durante a dinastia Tang.
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